quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A grande mentira





Tanya tinha 37 anos quando decidiu ser mãe. Não conseguiu. Foi atrás, estudou, pesquisou, entrevistou e descobriu muitas coisas que nunca lhe contaram. E resolveu contar para a mulher moderna. Aqui vão alguns dados que extraímos do livro The Big Lie: motherhood, feminism and the reality of the biological clock (A grande mentira: maternidade, feminismo e a realidade do relógio biológico).


1.   Quando as mulheres se emanciparam, foram estudar, trabalhar e, com isso, o casamento e a gravidez ficaram para depois. Atrasar a vinda dos filhos fez despencar a fertilidade.  Por sua vez a indústria de biotecnologia se mobilizou para vender à mulher a promessa de que poderia ser mãe até os 45 anos. Tudo isso é amplamente conhecido. Só que muitas outras coisas que deveriam ter sido contadas e recontadas, permaneceram no silêncio.

2.   O número de óvulos na primeira menstruação é em torno de 300 mil a 400 mil. Aos 30 anos de idade despenca para a faixa de 40 mil – 50 mil, isto é, 13% da adolescência. Aos 40 anos são apenas 10 mil óvulos (3% da adolescência) e nem todos são viáveis. Isto é a realidade biológica, que ignora reclamações, ideologias feministas ou machistas, dificuldades com estudo, trabalho, casamento, falta de tempo, valores ou credos. Vale para todas. Como não há diálogo com a biologia, resta à mulher revisar seu planejamento familiar.

3.   Em consequência, o número de mulheres que chegaram aos 44 anos sem conseguirem ter filhos, pulou em quarenta anos de 10% para 20%.

4.   Com 15 anos de idade, uma mulher tem 40 a 50% de chances de engravidar naturalmente em cada ciclo. Com 35 anos de idade, essa possibilidade cai para 15% a 20%. Com 45 anos de idade, há apenas 3% a 5% de chances.

5.   Nem toda gravidez prospera, sobretudo no início da gestação. A estatística diz que 1 em cada 3 mulheres tem um aborto espontâneo antes dos 45 anos de idade. Das gestações comprovadas clinicamente, 25% terminam com a perda do bebê.  Esse número causa espanto por que a maior parte desses casos fica no segredo do casal. Eles não contam sua perda nem para amigos e familiares próximos. A chance de ter um aborto espontâneo cresce com a idade da mulher: 15% com mulheres na faixa de 25 a 30 anos; 40% em mulheres com 40 anos.

6.   A biotecnologia promete filhos para a mulher. Mas não consegue cumprir. 77% das tentativas de fecundação in vitro (reprodução assistida) terminam em fracasso. A mulher se sente muito frustrada: tratamento caro, doloroso, invasivo, manipulação de embriões e poucas chances de sucesso.  Parece que a ciência permite à mulher ser tudo o que ela quer, mas não é bem assim.

7.   Os médicos estão prontos para dar a mulher todos os contraceptivos que pedir. Raramente perguntam, informam e ajudam a mulher a ter filhos. Um pacto tenebroso que se desmancha por volta dos 35 anos.





Artigo do blog: O Correio Chegou.


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