Se você pensa que hoje em dia os pais passam menos tempo com os filhos, está redondamente enganado.
Espere aí! Mas hoje o homem e a mulher trabalham fora, gastam tempo com deslocamentos, horas extras, etc. No passado a mulher ficava em casa, o marido voltava cedo. Como é que pode?
Foi publicado em abril no Journal of Marriage and Family o primeiro estudo de longa duração sobre o tempo que marido e mulher passam com seus filhos. O interessante é que ele recolhe estatísticas desde 1965. Veja o gráfico abaixo:
Há cinquenta anos, pai e mãe passavam 13 horas semanais junto aos filhos. Hoje estão juntos 21 horas!
Daí surgem várias perguntas:
1. As crianças estão melhor educadas? Arrisco-me a dizer que não. Educação não se resume à quantidade, mas a qualidade. Meia hora de atenção e de transmissão de valores vale mais do que horas vendo filmes e internet juntos. E qualidade de tempo com os filhos exige pensar e programar. No improviso, costuma ser bem pouco eficaz.
2. Super pais e mães preocupados com a violência das ruas e os perigos do mundo, tendem a fazer tudo para os filhos: de colocar o tênis no pé, levá-los no clube, até resolverem problemas com a coordenação na universidade onde estudam (sim, isso mesmo). O problema é que superpais geram infra filhos.
3. Com adolescentes, a coisa muda de figura. Parece que já estão criados, mas não estão. Esse mesmo estudo mostra que quando um adolescente faz suas refeições junto dos pais, menor o risco de terem problemas com álcool, drogas e deliquencia. Eles também conseguem melhores notas na escola. Pelos dados obtidos, com apenas boas 6 horas por semana já se conseguem bons resultados com os adolescentes.
Artigo do blog: O Correio Chegou.
Inscreva-se na nossa lista de e-mails!
Você pode nos escrever aqui nos comentários ou nos enviar sua dúvida sobre esta e todas as outras matérias pelo e-mail: donamoroaosfilhos@gmail.com.
Nenhum comentário:
Postar um comentário