domingo, 10 de janeiro de 2016

O Batizado do Bernardo José


Pelo Batismo, o cristão tem na alma a graça sobrenatural, a graça santificante, que é o germe e a raiz da vida sobrenatural. 
(...)

Mediante o princípio de vida sobrenatural que é a graça santificante, presenteou-nos com as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade, pés com que poderemos enveredar para Deus, braços com que poderemos abraçá-lo; com as virtudes sobrenaturais, as chamadas morais: prudência, justiça, fortaleza e temperança, forças por meio das quais podemos dirigir para Deus e para os seus fins o nosso contato cotidiano com as coisas terrenas; e, por fim, com os dons do Espírito Santo, que são predisposições sobrenaturais para uma vida santa e perfeita.  

Enxertados na videira que é Cristo, ficamos imediatamente incorporados na Igreja, tornamo-nos seus filhos. Então passam a ser nossas as Sagradas Escrituras, divinamente inspiradas, do Antigo e do Novo Testamento; nossos os santos sacramentos; nosso Cristo na Sagrada Eucaristia, vítima e alimento da alma humana; nossos os méritos e as virtudes, as orações e os desagravos de Cristo e dos seus santos de todas as almas puras e enamoradas de Deus no céu e na terra.

A Vida Espiritual, Benedikt Baur  (Editora Quadrante, 2004, pp. 28-29). Grifos nossos.

























Seminarista Rafael.





Mandrião do Bernardo. A veste branca simboliza que o batizado "vestiu-se de Cristo": ressuscitou com Cristo.




Madrinha Maria Rita.




Vovó paterna.



















No rito antigo o batismo começa na entrada da igreja.




O sacerdote se prepara para dar três sopros sobre a cabeça do bebê, gesto de Cristo para expulsar o demônio.




Depois do sopro, imposição das mãos chamando a criança à graça divina e em seguida se coloca o sal na boca (nas mãos do seminarista), o sal é "presságio dos alimentos divinos e preserva da corrupção dos vícios".











































































































































Madrinha de consagração Mariana.




Padrinho Daniel.





































Todas as fotos aqui publicadas são obras intelectuais de propriedade do autor (Lucilene Vieira), e estão protegidas pela Lei Federal n. 9.610/98.

O autor das mesmas possui os respectivos direitos morais e patrimoniais, não estando autorizado o uso sem o consentimento.

Contato: (21) 99103-3162.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Quanto tempo os pais passam junto dos filhos?




Se você pensa que hoje em dia os pais passam menos tempo com os filhos, está redondamente enganado.

Espere aí! Mas hoje o homem e a mulher trabalham fora, gastam tempo com deslocamentos, horas extras, etc. No passado a mulher ficava em casa, o marido voltava cedo. Como é que pode?
Foi publicado em abril no Journal of Marriage and Family o primeiro estudo de longa duração sobre o tempo que marido e mulher passam com seus filhos. O interessante é que ele recolhe estatísticas desde 1965. Veja o gráfico abaixo:




Há cinquenta anos, pai e mãe passavam 13 horas semanais junto aos filhos. Hoje estão juntos 21 horas!

Daí surgem várias perguntas:

1. As crianças estão melhor educadas? Arrisco-me a dizer que não. Educação não se resume à quantidade, mas a qualidade. Meia hora de atenção e de transmissão de valores vale mais do que horas vendo filmes e internet juntos. E qualidade de tempo com os filhos exige pensar e programar. No improviso, costuma ser bem pouco eficaz.

2. Super pais e mães preocupados com a violência das ruas e os perigos do mundo, tendem a fazer tudo para os filhos: de colocar o tênis no pé, levá-los no clube, até resolverem problemas com a coordenação na universidade onde estudam (sim, isso mesmo). O problema é que superpais geram infra filhos.

3. Com adolescentes, a coisa muda de figura. Parece que já estão criados, mas não estão. Esse mesmo estudo mostra que quando um adolescente faz suas refeições junto dos pais, menor o risco de terem problemas com álcool, drogas e deliquencia. Eles também conseguem melhores notas na escola. Pelos dados obtidos, com apenas boas 6 horas por semana já se conseguem bons resultados com os adolescentes.

Artigo do blog: O Correio Chegou.

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O fascinante hábito da leitura



Escolha qualquer assunto. Procure um blog americano e outro brasileiro e veja a diferença. Chega a dar vergonha.

O blog brasileiro está recheado de fotos e tem 2 ou 3 linhas de texto. O blog americano tem páginas e páginas de texto com informações úteis, análises, etc. E não são profissionais: são donas de casa falando sobre família, engenheiros falando sobre seu hobby de aquário, estudantes falando sobre cinema...

Vá no site da Amazon ou no Imdb. Repare nos comentários (reviews) que são feitos para cada livro, filme ou produto. Compare com os feitos no Brasil.

Somos o país do Instagram, do Facebook (não por acaso possui um editor de texto muito limitado) e dos memes. Ok. Depois não reclamemos da ausência de prêmio Nobel, do subdesenvolvimento, da baixa produtividade do trabalhador brasileiro e de outras mazelas.

Desculpe. Não é hora de resolver os problemas nacionais. Apenas de tentar ajudar a ganhar o hábito de ler e, somente com este, o hábito de escrever. Estes dois hábitos, além de proporcionarem muita satisfação, descortinam muitas coisas boas.

i)         Visão de mundo com novas cores

ii)      Conseguir falar sem usar muletas e gambiarras alfabéticas do tipo: “Então, ó só... Tipo assim, tá. Esta paradinha de escrever é muito irada – tá ligado? – Gente! Esse treco é da hora, né! “.  Dez minutos ouvindo isso é de doer!

iii)    Com vocabulário e leitura se descortina o maravilhoso mundo do pensamento. Lembre-se: não é possível pensar com imagens.

iv)    Diminui o número de “roubadas” em que nos metemos na vida. Aprendemos com a experiência dos nossos antepassados

v)       Vantagem competitiva. Uma pessoa que sabe falar e colocar ideias no papel vale muito mais no mercado de trabalho do que muitos diplomas e certificados.

vi)    É um grande serviço que se presta aos demais. Conversando em um bar ou num texto de twitter pode-se dar uma palavra, uma orientação de grande ajuda para os demais. Caso contrário, apenas se repetem chavões ou se fica nas bobagens da vida diária.


Bem, nem tudo é um mar de rosas. Ler e escrever pode ser o começo da perdição.
i) Já vi alguns colegas estragarem a vida lendo livros. Nós pensamos que somos inteligentes e que ninguém nos tapeia ou faz a nossa cabeça. Ledo engano. Certos livros já fizeram muitas pessoas inteligentes irem para as drogas, se tornarem terroristas, perderem sua fé, destruírem o casamento e a família. Antes de ler, procure uma orientação.


ii) Pior que a vaidade física (ficar se olhando no espelho, obsessão com a aparência, roupas, etc.) é a vaidade intelectual. Leu um par de livros, fez um curso de filosofia e já pensa que é o tal. Daí é fácil cair no falar bonito, citar nomes de pensadores (como dizia Schopenhauer...),escrever difícil... Isso para não dizer do terrível defeito de falar de coisas eruditas desconexas da vida. Infelizmente muitos filósofos leem, estudam e escrevem sobre assuntos que estão totalmente separados das suas vidas e das dos ouvintes. Não falam sobre as grandes questões: vida, morte, amor. São apenas contorcionismos semânticos.


iii) Ao ler muito pode-se resvalar facilmente para a hipercrítica. Escreve-se para reclamar, falar mal dos outros, ofender, ser do contra. Tem-se mais apreço em vencer uma argumentação, em humilhar o adversário, do que trazer o outro para mais perto da verdade.


Artigo do blog: O Correio Chegou.

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