terça-feira, 22 de março de 2016

Do “sexo seguro” para “drogas seguras”


Um folheto oficial sobre droga usado em algumas escolas da Austrália, no ensino médio, por dois anos têm sido retirado após um alvoroço na comunidade sobre suas mensagens confusas. 
O folheto do governo do estado de Nova Gales do Sul -- Choosing To Use ... But Wanna Keep Your Head Together? (Escolhendo usar... Mas quer se manter no controle? – tradução livre) -- sugere que jovens não devem experimentar drogas até que sejam maiores de 18 anos, conheçam o histórico médico familiar e “apenas use pequenas quantidades e não muito frequentemente”. Ele diz: “O melhor jeito de se manter no controle é não usar drogas de forma alguma. Mas, se você escolhe experimentar...lembre que algumas pessoas reagirão mal e ficarão seriamente indispostas após usarem apenas uma pequena quantia de uma droga”.

A ministra de saúde do estado, Reba Meagher, disse que “a recomendação sobre o que os jovens deveriam escolher fazer se eles ignorassem o conselho ou a informação antidroga é simplesmente inaceitável”. De qualquer modo, o folheto foi defendido por um executivo de saúde do estado, pelo vice-diretor geral de escolas, e pelo chefe de uma instituição de caridade cujo filho morreu de overdose de heroína. “Nós sabemos por contínuos levantamentos escolares que até 50 por cento dos jovens têm experimentado álcool e drogas ilícitas na época em que eles têm 16 anos”, disse o oficial de saúde. Não é surpresa. ~ The Age, 17 de Junho.

A abordagem sobre a minimização de danos do folheto foi condenada no editorial do Daily Telegraph, o qual apontou que 170.400 pessoas de 14 anos e mais velhas alegaram ter usado as metanfetaminas mais destrutivas (ou “gelo”) em Nova Gales do Sul em apenas um ano. Foi observado como o “Apenas diga não” evoluiu para “Apenas diga talvez” entre “certas burocracias”, e foi observada a necessidade de vigilância contra a rasteira tolerância à droga. ~ Daily Telegraph (Austrália), 17 de Junho.


Artigo do blog: MercatorNet

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sexta-feira, 4 de março de 2016

Temperança: entre o puritanismo e a esbórnia



Perdemos completamente a noção do que seja realmente a temperança. No melhor dos casos, pensamos que temperança é controle. “Evite excessos: não coma muito, não beba muito, transe com segurança”.

Não foi isso que os antigos entenderam por temperança. Para eles temperança era usar os apetites “sensoriais” de forma a atingir a finalidade da natureza humana – usá-los com racionalidade. Como não aceitamos mais o conceito de natureza humana e, por decorrência, uma finalidade para a vida, o que resta é controle.

Na verdade, nem controle mais existe. Oscilamos entre o puritanismo secular e a esbórnia. Vejamos exemplos.

Álcool: Temos o grupo que enche a cara por princípio. Antes de ir a uma festa, no meio da festa, no final da festa, para comemorar ou para esquecer, enche a cara. E há o grupo que não deixa ninguém comer nem um bombom com licor sob pena de ser multado, preso e ter confiscada a carteira de motorista. Não tem meio termo. Onde foi parar a boa e velha temperança de apreciar uma boa bebida?

Comida: Temos o grupo que vive de comer em podrões, com colesterol, pressão alta, diabetes e outros problemas. E há o grupo que só come brócolis e broto de bambu, alertando a todos que isso e aquilo fazem mal à saúde. Onde foi parar a flexibilidade de comer um leitão ou uma fruta na hora certa, na medida do bom senso?

Tabaco: Tem o grupo que fuma cigarro por vício o dia inteiro e tem a turma que não permite tabagistas em um raio de 1 km. Onde foi parar o prazer de fumar um bom charuto no domingo depois do almoço?
E quanto ao sexo, há uma pequena diferença. Os puritanos, aqueles que sequer mencionavam a palavra por tabu, já não existem mais. Houve tempo em que uma moça se aproximava da data do casamento sem conhecer os fatos da vida. Isso acabou. Em compensação, a hipersexualidade é tão forte que a ideia da temperança (que os antigos chamam de castidade, seja do casado ou do solteiro) é vista como algo impossível para o homem moderno.


A falta da temperança criou uma geração sem disciplina. Homens e mulheres que não conseguem dizer sim e não quando convém, deixam de aproveitar o melhor da vida, têm dificuldades para se relacionarem com as pessoas, criam problemas de saúde, esgotam-se em vícios, prejudicam a carreira profissional. E não tem a menor ideia por onde começar o conserto.


Artigo do blog: O Correio Chegou.

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Economia e família


Eu vivi em uma família laissez faire, na qual cada membro da família corria atrás dos seus interesses. Constatei, para minha surpresa, que a família laissez faire não é muito feliz. Uma família que se une na base de contratos tácitos e implícitos torna-se menos estável que uma família unida por algo tão vago e intangível como o amor.
Quando estudei as ideias do liberalismo econômico, de uma economia de mercado funcionando sem travas, eu fiquei cativada pela sua lógica, consistência e simplicidade. Fiquei muito animada em aplicar essas ideias na minha vida pessoal. Agradava-me pensar numa vida pautada em cima da ideia de que todos têm o direito de fazer na vida o que querem.
Não sou contra o liberalismo econômico. Ele não só está vivo, como creio que é o único que funciona bem. A questão é outra. Se posso aplicá-lo na conduta pessoal. Digo isso, porque tentei aplicar os princípios do mercado como minha filosofia para a minha vida. O livro que acabo de escrever: Love and Economics: Why the Laissez Faire Family Doesn’t Work é uma reflexão sobre a minha experiência.
A alternativa de uma família laissez fairenão é uma família autoritária. O contrário de uma família centrada no eué uma família centrada no dar-se. Longe de diminuir ou comprometer o indivíduo, dar-se aos demais membros da família é uma atitude que enriquece o indivíduo.
Uma sociedade livre precisa da família porque a família faz um trabalho que nenhuma outra instituição consegue fazer. Uma família transforma um bebê cheio de impulsos, desejos e emoções em uma pessoa adulta capaz de viver em sociedade. A família ensina a criança a confiar, a cooperar, a controlar desejos. As instituições políticas, sociais e o mercado não conseguem sobreviver a menos que a maioria da população adquira essas competências. Quero repetir: Nossa sociedade democrática, livre, depende de que haja pessoas que saibam se comportar. Nós não nascemos adultos, autônomos, racionais, capazes de correr atrás dos nossos interesses, capazes de fazer e cumprir contratos e outros acordos, capazes de defender nossos direitos. Nascemos como bebês indefesos, necessitados de tudo.

Existe um substituto para a família?

Duas instituições se candidatam.
Da direita, vem a voz de que o Mercado pode ser a solução. Pode-se contratar alguém para cuidar dos nossos filhos.Babás, professores, tutores, psicólogos, etc. E isso acaba acontecendo porque é conveniente. Os pais acabam terceirizando a educação dos filhos porque pensam nos seus interesses e não no que é melhor para uma criança.
Da esquerda, vem a voz de que o Estado pode ser a solução. Programas e instituições públicas podem educar nossos filhos: escolas, clubes, creches, cartilhas educacionais, etc. Se o Estado conseguir fazer funcionar bem tudo isso – o que não tem sido frequente – o máximo que proporciona a uma criança é um cuidador pago para ensinar e ser gentil, mas nunca um membro da família que ama e se dedica a ela.
A economia tem sido uma ciência social bem-sucedida porque se concentra em coisas que são verdadeiras: os seres humanos são egoístas e têm a capacidade de raciocinar. Mas é igualmente verdadeiro que temos a capacidade de amar. Muito de nosso discurso público apresenta essas duas grandes realidades da condição humana, a razão e o amor, em conflito. A direita favorece o cálculo, a abordagem fria, dura, do intelecto: o homem é essencialmente um Conhecedor. A esquerda favorece uma abordagem morna, distorcida, emocional do coração: o homem é essencialmente um Amante. No entanto, a esquerda, em sua forma mais extrema, nos deu o Estado impessoal frio e sua burocracia como resposta aos problemas sociais. A direita, na sua forma mais extrema, nos deu a irracionalidade de tentar reduzir o homem à soma de suas necessidades corporais. Os dois se equivocam.
Precisamos de família, onde aprendemos a pensar e onde aprendemos a amar. E a linguagem da família é entrega, generosidade, dar-se.
 JENNIFER ROBACK MORSE HOOVER INSTITUTION, STANFORD UNIVERSITY



Artigo do blog: O Correio Chegou.


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quarta-feira, 2 de março de 2016

Quão grande deve ser o Estado

Segue vídeo interessante para entender o quão grande deve ser o Estado e os problemas quando este começa a ficar maior do que deveria ser.

Resumidamente a população fica miserável, corrupta e faz cada vez menos caridade.






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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Conselhos úteis para os pais dominados pelo mundo da mídia dos filhos



Pais que criam filhos hoje são experientes na internet e bem capazes de acompanhar suas crianças nessa área, certo? Errado. Um levantamento recente feito por Pew Research Centre (instituto de pesquisa) nos Estados Unidos mostra que “apenas 61% dos pais olham os sites que seus adolescentes estão visitando", relata Naomi Schaefer Riley. “Cerca do mesmo número já verificou, alguma vez, os perfis de suas crianças nas mídias sociais.

Aliás, seria bem difícil para eles conseguir descobrir muitas coisas, considerando que apenas um pouco mais da metade dos pais já adicionou ou seguiu seus filhos adolescentes no Facebook, Twitter ou outra mídia social. Além disso, menos da metade dos pais já checou as mensagens de texto dos jovens.

“Eles estão tão dominados, eles estão agindo como avestruzes", diz a psicóloga Wendy Mogel. A autora de “Blessings of a Skinned Knee” (Bênçãos de um Joelho Ralado – tradução livre), Mogel diz que “pais que jamais deixariam suas crianças tomarem um sorvete no café da manhã ou dirigirem carros sem a habilitação simplesmente desistiram quando se trata de tecnologia.”

Na Europa, as coisas são provavelmente iguais, mas Fabrizio Piciarelli da Family and Media (Família e Mídia) de Roma pediu a José María Corominas, Presidente do Instituto Europeu para Estudo da Educação (IEEE), algumas dicas para os pais. Suas soluções se resumem a usar as oportunidades ordinárias da vida familiar.


Educar filhos se tornou uma tarefa mais complicada do que antes. Outros poderosos agentes educacionais têm substituído amplamente a família e a escola, com os novos métodos de comunicação social eclodindo graças à tecnologia social.
O jovem pode acessar informação, conhecimento e conteúdo com autonomia praticamente completa, e sem os filtros e mediação dos pais. Nessa nova situação, como os pais devem educar seus filhos?

Em vez de dizer complicada, eu diria que isso é um desafio excitante e precioso para os pais, pedindo uma ótima diligência e dedicação. Nós devemos nos tornar um recurso melhor do que os outros disponíveis para os nossos filhos, ainda que isso signifique recorrer a meios tecnológicos por nós mesmos.

Como pais, nós sempre estamos presentes em suas vidas, independentemente do que estamos fazendo ou onde estamos. Nós estamos constantemente falando nas escolas sobre a necessidade de fomentar a comunicação e a confiança de nossos filhos, logo de início, desde sua concepção. E a ferramenta mais efetiva que nós temos disponível é sermos capazes de responder às suas questões, sem a qual a nossa credibilidade diminuiria diante de seus olhos, ou até seria perdida completamente.

Se eu tivesse que escolher entre ser pai ontem, hoje ou amanhã, sem dúvida eu escolheria amanhã, porque o envolvimento dos pais no processo de educação está crescendo e se tornando uma experiência formativa para ambas as partes.

Como nós podemos educar os nossos filhos para usar a mídia? Como você pode treiná-los para usar do jeito certo por si mesmos?
Concentrando-nos na maneira que nós o usamos e usando com eles. Eles devem entender que a mídia não é prejudicial por si só, mas antes, como qualquer ferramenta, ela pode ser usada positiva ou negativamente. Nós devemos conversar com os nossos filhos, buscando os momentos certos para usar mídia, seja um filme, trabalho, as notícias, ou outra coisa que mostre bons e maus exemplos no uso da tecnologia. Nós precisamos ajudá-los a formar seus próprios critérios para julgar os méritos de tal uso em comparação com outras coisas.


O quão importante é o diálogo entre pais e filhos em um programa de educação familiar?

Diálogo entre pais e filhos é fundamental. É especialmente importante ter um relacionamento recíproco, em que os filhos podem confrontar os pais, e os pais respeitem seus filhos; sobretudo, isso deve começar em uma idade jovem. E diálogo significa discutir o cotidiano com eles – nossas preocupações, nossas alegrias – e dar a eles tempo para fazer o mesmo em contrapartida.

Mas é importante que tais discussões não sejam como um interrogatório da KGB. Obviamente, essa prática deve ser empreendida em um caminho consistente, inteligente, e, principalmente, deve ser adaptado à idade deles.

Isso não se resume apenas à qualidade do tempo, mas ao próprio tempo. Deixe-me explicar. As fases sensíveis do crescimento dos filhos constituem as melhores oportunidades para criar e fomentar os vínculos comunicativos, uma vez que nesses momentos eles estão mais aptos a aprender, a desenvolver sua fé em nós, e – se os ajudarmos – a criar vínculos que serão difíceis de quebrar depois. Em outras palavras, nós conhecemos nossos filhos e devemos fazer um caminho para que eles nos conheçam.


Para concluir. No meio da avalanche das correspondências diárias, mensagens do WhatsApp e notificações do Facebook, seria talvez melhor parar um momento, desligar o telefone móvel e refletir um pouco no que é necessário e o que, ao contrário, não é? Quais são os seus bons propósitos digitais para o Ano Novo, e que conselho você daria aos nossos leitores?

Nós devemos compartilhar momentos especiais com os nossos filhos. Nós não podemos dizer a eles para afastar a tecnologia quando nós mesmos não estamos fazendo isso. Nós devemos organizar viagens, pequenos passeios em que estamos todos juntos: não é suficiente estar no mesmo lugar, pelo mar ou nas montanhas, com todo mundo fazendo suas próprias coisas ou tendo amigos por perto para as crianças. Em vez disso, nós devemos organizar excursões familiares incluindo caminhadas, esporte, jogos, visitas culturais, atividades caridosas, etc. em que toda família pode estar junta, de mãos dadas, e por sua vez cada membro ter tempo para os outros.

É vital ter momentos individuais especiais, como durante uma caminhada ou na hora do chá, quando ambos os pais e os filhos se sentem especiais e podem se abrir para compartilhar experiências.

Finalmente, não se esqueça de que a primeira lição de cada pai começa em sua família, com seu cônjuge, e continua através de seus filhos.

Este artigo é uma versão editada de uma publicação no Family and Media. Leia o artigo original aqui.


Artigo do blog: MercatorNet

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3 Presentes que Toda Mãe de Recém-Nascido Gostaria de Ganhar

   Imagem por Martin Gommel, sob licença Creative Commons

   Sua grande amiga teve um bebê e você não sabe o que levar quando for visitá-los? Seus problemas acabaram!  Brincadeiras à parte, existe uma grande variedade de opções no quesito mimos para bebês recém-nascidos. 
    Entretanto, em meio a todos os modelos de bodies, macacões, mordedores e afins disponíveis no mercado, alguns podem ficar sem saber o que escolher. Mas... Que tal fazer algo diferente? Na postagem de hoje vou mostrar para vocês três ideias bem "diferentonas" e muito boas, que com certeza vão alegrar a nova mamãe do pedaço.


1. Hidratante corporal

    Antes que você vá procurar no Google o hidratante da Johnson's, preste atenção: não é para o bebê!  Deixa eu explicar...  Quando o bebê nasce, toda a rotina da mulher muda bastante, e isso pode fazer com que ela fique bastante cansada, especialmente nos três primeiros meses.  
    Com isso, ela pode acabar esquecendo um pouco de si e relaxar no cuidado consigo mesma. Para completar, é comum que caia o cabelo dela e suas unhas fiquem quebradiças. Isso sem falar dos quilinhos a mais, da flacidez e talvez das estrias. O resultado?  Baixa auto-estima. 
    Dê um presente que lembre a essa mulher de que ela ainda é bonita e especial. Pode ser um hidratante bem cheiroso, uma caixa de sabonetes, ou algum outro produto de beleza que você goste. O importante é deixar bem claro, quando for presenteá-la, que é para ELA!

2. Comida congelada

    Não, não é para levar uma lasanha Sadia. Especialmente no primeiro mês, o bebê ainda não tem uma rotina muito bem definida.  Acorda durante a noite, mama sem um horário previsível, sofre com cólicas... Tudo isso deixa a casa de pernas para o ar e a mamãe bem cansada. 
    Com isso, às vezes pode ser difícil encontrar tempo para preparar as refeições. Um bom presente é  preparar um prato bem gostoso e levar congelado quando for visitá-la, assim ela terá uma opção bem à mão para quando precisar. E ela vai precisar, acredite.

3. Uma mãozinha com a louça

    Talvez o presente que as mamães de recém-nascidos mais desejam receber seja aquele que elas menos tem coragem de pedir. Com toda a correria que eu já descrevi acima, você pode entender perfeitamente que, se falta tempo para cozinhar, que dirá para lavar a louça!  
    Ofereça ajuda.  Se ela negar, talvez esteja só sendo educada. Insista um pouquinho, com delicadeza. Ela vai ficar muito, mas muito agradecida.  Essa dica se estende também a outros pequenos serviços domésticos.


    Bem, essas ideias podem ser um tanto quanto excêntricas, mas funcionam. Na maioria das vezes as pessoas costumam perguntar às mamães de bebês como vão seus filhos, mas podem esquecer de perguntar se elas estão bem. Não seja mais um.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Como investir nos Estados Unidos

Seguem alguns comentários que podem ajudar a quem quer começar a investir no mercado de ações americano. O mínimo necessário gira em torno de 50 reais, logo todos os brasileiros podem investir em ações nos Estados Unidos.



O mercado de ações brasileiro tem atualmente por volta de 450 empresas, sendo que destas eu diria que por volta de 30% são empresas ruins que estão dando prejuízo ou os lucros não são constantes. 

No mercado americano atualmente existem por volta de 6500 empresas.
Algumas vantagens de diversificar o patrimônio são a diluição do risco sem perder o retorno e se proteger de problemas políticos que normalmente prejudicam a população e as empresas.
No brasil a presença do Estado é muito forte porém o risco de acontecer algum problema político e o governo fechar as empresas, com o apoio da população, é difícil mais é mais fácil de acontecer aqui onde grande parte da população pensa que isso vai trazer prosperidade do que nos estados unidos onde a maioria sabe que isso só traz miséria.

O primeiro passo a fazer é escolher a corretora. Atualmente conheço duas corretoras onde é possível investir no mercado americano mesmo estando no brasil são a Just2Trade e a Drivewealth. A Just2Trade parece ter mais recursos, mas o cadastro dá um pouco mais de trabalho.

Depois que você enviar todos os documentos é só enviar dinheiro para lá. No caso da DriveWealth eu consegui enviar via Bitcoins. A transação é bem simples, apenas comprar Bitcoins com os reais e depois comprar dólares com os Bitcoins.

Sobre Bitcoins seguem algumas informações.








Uma vantagem que percebi na corretora DriveWealth é que não tem taxa de custódia que é uma taxa de manutenção dos papéis, não sei se são todas as corretoras. Para o pequeno investidor é uma boa opção, pois dá para comprar apenas uma ação e não pagar taxas para manter os papeis na corretora. 

Alguns exemplos de empresas listadas no mercado americano:



Evolução da cotação da Coca-Cola

Fonte: Google Finance



Evolução do lucro líquido recente da Coca-Cola





Evolução do preço da ação da British American Tabacco



Fonte: Google Finance

Evolução do lucro líquido recente da British American Tabacco






Evolução do preço da ação do facebook

Fonte: Google Finance



Evolução do lucro líquido recente do facebook






Evolução do preço da ação da Apple

Fonte: Google Finance


Evolução recente dos lucros líquidos da Apple.




Investindo no mercado americano você vai receber a sua participação nos lucros em dólar uma vantagem em épocas de cotação alta frente ao real.

Segue estudo mostrando o histórico dos retornos em ações nos últimos 200 anos nos estados unidos ( Como investir no longo prazo ).

Caso mais brasileiros comecem a investir no mercado americano podem começar a entender que o que traz riqueza material para as nações é o livre mercado e fomente o crescimento do nosso mercado de ações no brasil.

Segue outra postagem sobre como abrir conta no exterior do site Investidor Internacional:



COMO ABRIR CONTA NO EXTERIOR

Post relacionados:




sábado, 20 de fevereiro de 2016

Quaresma: Atividades simples e fáceis para fazer com seu filho pequeno!

    O carnaval passou e chegou a quaresma, um período muito rico do ano litúrgico. Tempo de lembrar que a nossa vida consiste em começar e recomeçar.
    Muitos pais não sabem bem como introduzir as crianças nesse tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, por considerá-lo talvez muito complexo para a mentalidade dos mais pequenos.
    De fato a compreensão dos mais pequeninos não está repleta do mais apurado rigor teológico, mas isso não é desculpa para deixar passar a grande oportunidade de introduzi-los, de acordo com a capacidade intelectual de cada um, na profundidade da quaresma.
    Eu dou aulas de religião para a Educação Infantil e resolvi compartilhar com vocês as duas atividades que propus aos meus alunos.
    São bem simples e estão divididas por idade. Tudo o que você vai precisar é de um computador, impressora, lápis de cor ou giz de cera, tesoura, cola bastão e boa vontade!


Atividade 1: Levando Jesus para o deserto (Indicada para crianças de a partir de 3 anos)



Para essa atividade você precisará imprimir a imagem do deserto em tamanho grande, de modo que ocupe o maior espaço da folha possível e a de Jesus em tamanho pequeno, de forma que fique proporcional.




Uma ideia é imprimir 4 imagens de Jesus por folha.


Como conduzir a atividade?

    Inicie explicando o que é um deserto. Você pode dizer que é um lugar que faz muito calor durante o dia e bastante frio durante a noite, que tem muita areia, etc.. Um recurso interessante é mostrar imagens reais de um deserto e seus elementos como essa, essa e essa
    Assim, você também poderá aproveitar esse momento para contar curiosidades. Por exemplo, o fato de os cactos armazenarem água dentro de si e utilizarem espinhos para proteger-se de predadores pode ser bem interessante de ser explorado, assim como o tema dos camelos e assim por diante. 
    Explique a seu filho que Jesus é o filho de Deus e que, por isso, fez muitas coisas boas. Jesus curava os doentes, ressuscitava os mortos e perdoava os pecadores, deixando-os muito felizes. Comente também que antes de todas as coisas importantes que Jesus fazia ele costumava rezar 
para o "Papai do Céu" ajudá-lo. 
    Após essa introdução, conte a ele que Jesus foi ao deserto rezar para se preparar para tudo o que aconteceria depois com ele. Dependendo da idade do seu filho, você poderá entrar em maiores ou menores detalhes aqui, mas basicamente diga que Jesus ia morrer por nós, mas em seguida voltaria a viver.
    Finalmente peça a seu filho para "levar Jesus até o deserto" e colá-lo com a cola bastão. Depois é só pintar com giz de cera ou lápis de cor! Uma ideia interessante é fixar a gravura em alguma parede do quarto da criança ou em outro cômodo da casa durante o tempo da quaresma.

 Estes foram os resultados de dois dos meus alunos do Pré 1 (Entre 4 e 5 anos)


Atividade 2: Colorir a imagem da quarta-feira de cinzas (Indicada para crianças a partir de 2  anos)


Para essa atividade você deverá imprimir uma das seguintes imagens (ou as duas) dependendo do sexo do(s) seu(s) filho(s).


(Fonte: http://cliparts.co/ash-wednesday-clip-art)


Como conduzir a atividade?

    Se você levou seu filho à Missa na quarta-feira de cinzas, ele provavelmente recebeu a imposição das cinzas. Explique um pouco o significado desse momento que simboliza o arrependimento de nossas faltas e marca o início da quaresma. 
   Também será relevante dizer  que as cinzas vem dos ramos do ano anterior, que foram queimados. Tudo vai depender da idade e compreensão de cada um. Após essa breve introdução você pode pedir a seu filho para pintar a gravura da criança. 
    Se seu filho já conseguir traçar uma cruzinha, você pode usar um editor de imagens, ou até mesmo o Paint, para "apagar" a cruz da testa das crianças na gravura, para que seu próprio filho desenhe.



    

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A depressão de filhas sem pais


Quem tem se beneficiado nesta guerra que as feministas radicais travam contra o matrimônio? Com certeza, não são as mulheres mais novas. Um grande estudo canadense desenvolvido recentemente conclui que um dos principais fatores que causam a depressão entre as garotas é a perda de algum pai biológico. E são os divórcios fáceis que, incentivados pelas feministas, tipicamente ocasionam tal perda.

Conduzido pelos pesquisadores da Universidade Colúmbia Britânica do Norte (“University of Northern British Columbia”), este novo estudo isola os fatores causadores de depressão em canadenses com idade entre 16 e 20 anos. Os pesquisadores ilustram tais fatores pelo exame dos dados coletados entre 1994 e 2007 em um grupo representativo nacional de 1.715 pessoas examinadas durante esse período de 13 anos.

Previsivelmente, os pesquisadores expuseram que coisas como a rejeição dos pais ou a ansiedade na infância preveem a depressão de uma pessoa entre seu 16º e 21º aniversário. Mas o gênero faz diferença: consistente com outras pesquisas, este estudo descobre que “garotas reportaram mais [depressão] que os rapazes”. Entretanto, nem todas as garotas são igualmente vulneráveis: o dado revela que “A perda de um dos pais na idade de 4 a 8 anos previram a depressão nas idades de 16 a 20 anos [p = 0.008], mas não para os garotos.”

É claro que uma garota pode perder um dos pais por conta de seu falecimento. Porém, os pesquisadores perceberam que tal tragédia ocorre com uma frequência muito menor quando comparada ao trauma do divórcio entre os pais. Consequentemente, eles conhecem a maneira de interpretar a perda de um dos pais como essa previsão da depressão de garotas no limiar entre a adolescência e a vida adulta. Isso é uma descoberta, perceberam, que cai como uma luva quando comparada aos resultados do estudo de 2008 estabelecendo que “os efeitos do divórcio entre os pais… diferem entre os sexos no que diz respeito ao risco crescente de desenvolvimento da depressão em garotas, mas não em garotos.” Eles também perceberam que tais estudos concordaram com outro estudo desenvolvido em 1997 observando que “jovens mulheres cujos pais se divorciaram reportaram maiores níveis de depressão quando comparados a jovens homens de famílias divorciadas.”

Dados os efeitos paralisantes da depressão como “uma das principais causas de incapacidade por todo o mundo”, os pesquisadores esperam que esse estudo possa ser o precursor de uma “intervenção direcionada, específica e personalizada” capaz de pôr um freio em tal problema. Mais particularmente, esperam que “garotas possam se beneficiar das intervenções concebidas para remediar a perda dos pais, seja para casos de morte, divórcio ou diversos outros.”
Todavia, desde que nada leve um dos pais a afastar-se de sua filha no século XXI com maior frequência que leva o divórcio dos pais, claramente o tipo de intervenção que as garotas mais precisam é o que possa manter os seus pais juntos. O quão rápido essa intervenção pode vir dependerá fortemente de quanto a realidade consegue corroer a ideologia feminista (Sherry Bellamy e Cindy Hardy, Factors Predicting Depression across Multiple Domains in a National Longitudinal Sample of Canadian Youth,” Journal of Abnormal Child Psychology 43.4 [2015]: 633-43.)

Este artigo foi republicado com a permissão do website The Family in America, uma iniciativa do The Howard Center. O Howard Center é um parceiro da MercatorNet.

Leitura adicional: Mulheres de famílias divorciadas são 1.46 vezes mais propensas ao suicídio que mulheres de famílias intactas.

MARRIpedia, em The Effects of Divorce on Children’s Behaviour (Efeitos do divórcio no comportamento das crianças), relembra:

“O suicídio de crianças é frequentemente desencadeado pelo pensamento de que seus pais divorciados as rejeitam ou perderam o interesse por elas. O fato de que a taxa de suicídio tem aumentado conjuntamente à taxa de divórcios não é mera coincidência. Um estudo reportou que o risco de tentativas de suicídio foi maior em famílias divorciadas, embora tal associação tenha sido removida após um controle feito por experiências adversas. Como os estudos de Patricia McCall, professora de sociologia na Universidade de Carolina do Norte (North Carolina State University), mostram, a mais forte demografia indicadora de suicídios é a estrutura familiar na qual uma pessoa reside: a família divorciada tem a mais alta taxa de suicídio. Para adultos, ter filhos diminui o risco de suicídio dos pais.”

“Mulheres de famílias divorciadas são 1.46 vezes mais propensas ao suicídio que mulheres de famílias intactas. Um estudo mais antigo desta mesmo autora verificou que mulheres crescidas em famílias divorciadas são 1.33 vezes mais propensas ao suicídio; esta descoberta continua verdadeira mesmo após o ajuste de fatores diversos como idade, cor de pele e renda. Esta conexão entre o divórcio dos pais e o aumento do suicídio de adolescentes tem sido sempre encontrada na literatura. Estudos multiculturais do Japão e dos Estados Unidos têm claramente demonstrado a conexão entre o divórcio e o pensamento suicida.”

MARRIpedia é uma enciclopédia de ciência social online de matérias relacionadas à família, ao matrimônio, à religião e à sexualidade. Leia a publicação original.

- Veja mais em:
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Este artigo foi publicado originalmente em inglês por Nicole M. King em Mercatornet.com.
Traduzido e adaptado por Maurício Borges.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Vamos brincar de quê?

Imagem por Esther Gibbons sob licença Creative Commons

Pais devem brincar com seus filhos?

Sempre ouço de outras mães com filhos maiores: "Passa tão rápido... " e sinto um tom de nostalgia, de quem gostaria de ter aproveitado melhor cada fase. Por isso, tenho tentado dar o máximo de qualidade ao tempo que passo com minhas filhas.

Pode parecer óbvia a ideia de que os pais devem brincar com seus filhos, afinal, esta é a única maneira que as crianças tem de interagir com o mundo. Mas foi no curso Primeiros Passos, do Instituto Brasileiro da Família, que ouvi falar disso mais diretamente pela primeira vez. No curso aprendi que o “mau comportamento” de uma criança é, frequentemente, um comportamento resultante da falta de movimento ou brincadeira, pois a criança precisa ter um desgaste físico constante; e que os pais deverão ser os primeiros companheiros de brincadeira de seus filhos.
Na teoria é muito legal e parece fácil sentar com a criança e brincar. Mas brincar de quê?

Várias vezes me deparei com essa dificuldade: separava um tempo, ia com toda a disposição e ensaiava algumas brincadeiras, mas logo minha filha me olhava com aquela cara de tédio e dizia: “Mamãe posso ver desenho?” Que frustração! Gente, eu não sei brincar com a minha filha! E comecei a procurar pela internet brincadeiras adequadas para sua faixa etária. Mas isso também é difícil, toma tempo, e me deixava na dúvida…

Quando encontrei o e-book Tempo Junto vi grande parte desses problemas resolvidos e fiquei fã! Nele tem um calendário com brincadeiras para cada dia do mês, um calendário por faixa etária!!! Nunca imaginaria que um simples lençol poderia fazer a diversão da criançada transformando-se em um tapete mágico e voando pela casa com elas sendo arrastadas em cima dele. Outra que adoro é fazer teatro de sombras com as mãos e uma lanterna. São coisas que eu fazia quando criança, mas que se perderam na memória. O que me encanta é a simplicidade das brincadeiras, muitas delas não requerem quase nenhum material.

Sei que a maioria das mães que conheço também gostariam de ter um tempo de mais qualidade com seus filhos, mas não tem tempo ou não sabem como brincar com eles. Este e-book traz muitas dicas simples e divertidas. Vale a pena! São momentos únicos e inesquecíveis que podemos proporcionar aos nossos filhos. Requer um pouco de esforço, mas a recompensa é incalculável!

Recomendo vivamente que os pais de crianças tenham sempre uma brincadeira na manga para que os momentos em família sejam cada vez mais agradáveis e felizes!

Segue o link sobre o e-book TempoJunto nas férias. Aqui em casa está fazendo muito sucesso.

http://hotmart.net.br/show.html?a=G3706561W

Carla Cal
Psicóloga, Coordenadora de Cursos de Orientação Familiar no RJ e mãe de três filhas.